Rogério Mative
Em 26/12/2019 às 10:44
Breu aumenta os riscos de acidentes e atropelamentos na Alberto Bonfiglioli
(Foto: Rogério Mative)
Não é apenas a falta das luzes natalinas na área central da cidade e em prédios públicos que pode ser notada pelos prudentinos. Com poucos dias para o encerramento de 2019, um problema que tornou-se crônico segue persistente em ruas e avenidas apesar da promessa feita pela Prefeitura: postes apagados e escuridão.
Um dos casos de falta de manutenção pode ser visto há duas semanas na Avenida Alberto Bonfiglioli, em trecho de aproximadamente 300 metros, entre o cruzamento com a Rua Belmiro Jesus até a Fundação Educacional Vicente Furlanetto (Inova Prudente).
Por lá, o breu aumenta os riscos de acidentes e atropelamentos diante do tráfego intenso da via.
O Portal também registrou problemas em outros pontos da cidade, como as ruas José Claro (Vila Jesus), Manoel Carrera (Ana Jacinta), Alvino Gomes Teixeira (Jardim Guanabara), além das avenidas Brasil e Manoel Goulart.
Promessa feita
A falta de iluminação constrasta com a promessa feita pela Prefeitura no início de novembro, quando finalizou o processo de licitação.
O certame teve como escolhida a empresa Ilumina - terceira colocada e que já prestava serviços nos últimos anos.
Força-tarefa
Na ocasião, foi anunciada uma força-tarefa para a troca de lâmpadas com três equipes trabalhando simultaneamente em diferentes bairros.
Além da regularização da rede, estava prevista a substituição de quase 2 mil pontos de iluminação pública por lâmpadas da led nas principais avenidas de Prudente com recursos provenientes da Contribuição de Iluminação Pública (CIP). Porém, até o momento, o serviço não foi realizado.
Leis revogadas, mas contribuição segue prevista
Apesar da Câmara Municipal revogar leis e modificar a cobrança da CIP, o orçamento municipal aponta a arrecadação de R$ 13 milhões com a taxa em 2020.
A taxa foi reajustada no ano passado pelos próprios vereadores e causa reclamações diante dos problemas na manutenção de postes das vias públicas.
A nova proposta encabeçada por todos os parlamentares modificou e revoga dispositivos de leis de 2002, 2003, 2016, 2017 e da mais polêmica, a de 13 de abril de 2018, que aumentou os valores cobrados. Na ocasião, nove vereadores deram aval ao projeto do prefeito Nelson Bugalho (PTB) apesar de parecer jurídico contrário.
A medida tomada pelo Legislativo deve gerar novo embate jurídico com a Prefeitura.
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