Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Prudente Urbano alega 'caixa vazio' e transporte para nesta quarta

Com salário atrasado, funcionários cruzam braços pela 2ª vez em 30 dias

ROGÉRIO MATIVE

Em 15/06/2021 às 21:10

Esta será a segunda paralisação dos funcionários em menos de 30 dias

(Foto: Arquivo/Sérgio Borges/NoFoco)

Após ouvirem da empresa que o caixa está vazio, funcionários da concessionária Prudente Urbano decidiram antecipar em um dia o início da nova paralisação do transporte coletivo; a segunda em menos de 30 dias. A categoria reclama atraso no pagamento do salário do mês, além de descumprimento de acordo selado na Justiça do Trabalho. 

Desta forma, a maior parte da frota ficará na garagem da empresa nesta quarta-feira (16). De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Terrestres, 38 ônibus vão circular nos horários de pico, enquanto que nos demais horários apenas 30 veículos. Atualmente, são 68 carros em horários já reduzidos.

Com o prazo respeitado desde a entrega da notificação e o serviço mantido em porcentagem obrigatória, a empresa não terá margem para questionar o movimento grevista na Justiça.

Desta forma, o impasse deve acelerar o desejo da Prefeitura de Presidente Prudente em rescindir o contrato com a concessionária após seguidas falhas na prestação do serviço.

Esta será a sexta paralisação em dois anos.

Em atraso

Desta vez, o salário do mês de maio com vencimento no último dia 8 ainda não foi quitado. Os funcionários reclamam ainda que o acordo trabalhista firmado em dissídio no fim de maio não é cumprido pela empresa.

Vans de volta

Como ocorreu no mês passado, a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob) deverá acionar novamente as vans cadastradas para a realização do serviço emergencial em linhas que não serão cobertas pela frota da Prudente Urbano. 

A tarifa é a mesma: R$ 4,25.

Estuda judicializar

Nesta terça-feira (15), o secretário da Semob, Luiz Edson de Souza, revelou que segue contactando empresas que possam assumir o serviço em caso de ruptura contratual com a Prudente Urbano. 

Souza reclamou que a concessionária tem deixado o município 'no vácuo' e adiantou a intenção de acionar a Justiça. "Causa preocupação, pois a empresa não tem respondido nossos pedidos e muito menos as notificações. Vamos procurar a ajuda junto ao Poder Judiciário e ver o que podemos fazer para resolver essa situação baseado tudo em nosso estudo para não deixar a população na mão", avisou. 

Em silêncio total

Como ocorre com a Semob, a empresa adota a mesma postura com a imprensa. A reportagem enviou e-mail solicitando posicionamento sobre os atrasos salariais e a possível greve dos funcionários, contudo, não obteve retorno.

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