Da Redação
Em 06/07/2011 às 10:51
(Foto: Divulgação)
Este ano, o Parque
Estadual Morro do Diabo completa 70 anos. Localizado em Teodoro Sampaio, além do contato direto
com a natureza, ele oferece oportunidades para educação ambiental,
pesquisa científica e visitação pública de maneira responsável e
sustentável.
Foi criado em 1941 como reserva, passando a parque em 1986. Tem 34
mil hectares e preserva uma das últimas áreas de floresta de planalto do
país, com ecossistemas ainda originais da região.
O bom estado de conservação de sua área de Mata Atlântica de interior
permite a ocorrência de importantes espécies de fauna, inclusive
algumas ameaçadas de extinção, como a anta, queixada, bugio, puma e
onça-pintada, além de uma das espécies de primata mais ameaçada do
mundo, o mico-leão-preto, que encontra no parque refúgio para a sua
maior população livre. Estima-se que somente lá haja cerca de 1.200
indivíduos dessa espécie. Em relação à flora, o Morro do Diabo abriga a maior
reserva Peroba Rosa, espécie importante para trabalhos de
reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.
Os principais atrativos públicos são as trilhas, que proporcionam saúde e diversão ecológica aos visitantes. Para chegar ao morro, a trilha, com 1,7
quilômetro de extensão, começa na SP-613, rodovia que corta 14
quilômetros da unidade. Do topo do morro (de 250 metros), é possível ter
visão de todo o parque, inclusive de parte do trecho de 40 quilômetros
que margeia o Rio Paranapanema, um dos seus limites.
Destaque da unidade ainda são outras
quatro trilhas e um pequeno museu, com animais empalhados e maquete da
região, situados próximos da sede.
Nome
A expressão Morro do Diabo já figura em
mapas e relatos das primeiras expedições que o engenheiro e geógrafo
Teodoro Fernandes Sampaio realizou na região do Pontal do Paranapanema,
no final do século 19. Uma das supostas origens do nome é a seguinte: um
grupo de bandeirantes que capturava índios para escravização teria sido
morto por uma das tribos locais e suas cabeças cortadas e espetadas em
lanças. Quando nova expedição retornou à região teria se deparado com a
cena e atribuído o que viram ao diabo. Outra suposição é que, antes, as
extremidades do topo do Morro seriam mais acentuadas, dando o aspecto de
chifres.
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