Segunda-feira 1 de maio de 2018 | Presidente Prudente/SP

Parque Morro do Diabo completa 70 anos

Da Redação

Em 06/07/2011 às 10:51

(Foto: Divulgação)

Este ano, o Parque Estadual Morro do Diabo completa 70 anos.  Localizado em Teodoro Sampaio, além do contato direto com a natureza, ele oferece oportunidades para educação ambiental, pesquisa científica e visitação pública de maneira responsável e sustentável.

Foi criado em 1941 como reserva, passando a parque em 1986. Tem 34 mil hectares e preserva uma das últimas áreas de floresta de planalto do país, com ecossistemas ainda originais da região.

O bom estado de conservação de sua área de Mata Atlântica de interior permite a ocorrência de importantes espécies de fauna, inclusive algumas ameaçadas de extinção, como a anta, queixada, bugio, puma e onça-pintada, além de uma das espécies de primata mais ameaçada do mundo, o mico-leão-preto, que encontra no parque refúgio para a sua maior população livre. Estima-se que somente lá haja cerca de 1.200 indivíduos dessa espécie.

Em relação à flora, o Morro do Diabo abriga a maior reserva Peroba Rosa, espécie importante para trabalhos de reflorestamento e recuperação de áreas degradadas.

Os principais atrativos públicos são as trilhas, que proporcionam saúde  e diversão ecológica aos visitantes.
Para chegar ao morro, a trilha, com 1,7 quilômetro de extensão, começa na SP-613, rodovia que corta 14 quilômetros da unidade. Do topo do morro (de 250 metros), é possível ter visão de todo o parque, inclusive de parte do trecho de 40 quilômetros que margeia o Rio Paranapanema, um dos seus limites.

Destaque da unidade ainda são outras quatro trilhas e um pequeno museu, com animais empalhados e maquete da região, situados próximos da sede.

Nome

A expressão Morro do Diabo já figura em mapas e relatos das primeiras expedições que o engenheiro e geógrafo Teodoro Fernandes Sampaio realizou na região do Pontal do Paranapanema, no final do século 19. Uma das supostas origens do nome é a seguinte: um grupo de bandeirantes que capturava índios para escravização teria sido morto por uma das tribos locais e suas cabeças cortadas e espetadas em lanças. Quando nova expedição retornou à região teria se deparado com a cena e atribuído o que viram ao diabo. Outra suposição é que, antes, as extremidades do topo do Morro seriam mais acentuadas, dando o aspecto de chifres.

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